Estou com medo de tomar ações
Por medo de toma-las mal
E assim fico sem atitude,
Na espera de que uma atitude
Tome conta de mim.
Hoje a vida me afogou
E eu quase me afoguei nela
Mas graça a vida tem
E com graça sinto sair-me
Sair do afogo, sair de mim
Reguei o jardim
E ele me regou
Limpei do verde as folhas secas
E em mim brotei
Agora no cultivo diário
Algo de bom nascerá
Ah de nascer coisa que valha
E me valho de mim mesma
E no meu canto hoje procurei tanto lugar
Fui até a Letônia e a Ucrânia
E fiquei com vontade de com o Chris falar
Me refleti em meu silêncio e me perguntei por que
E nada em resposta veio
Será por que?
Em minha escrita
me escrevo
na tentativa de escrever
E mesmo em palavras embolada
Elas me embalam
No conforto de minha mente
Prazer
Já não me sinto só
Aquela angustia se foi
De Anna Ulla quanto amor
E de mim seja o que for.
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